sábado, 13 de maio de 2017

Em Petrolina, Prefeito Miguel Coelho lança o São João com 71 atrações

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Marcado pela mistura de cultura regional e atrações de impacto nacional, o São João de Petrolina promete se consolidar em 2017 como um dos maiores do Brasil. Divulgada nesta sexta-feira (12), pelo prefeito Miguel Coelho, a programação terá 71 apresentações musicais em 17 dias, entre os dias 19 de maio e 24 de junho. A programação conta com artistas de grande apelo popular de diferentes de estilos: forró, sertanejo, música romântica e pop. Os principais nomes são Wesley Safadão, Jorge e Mateus, Bruno e Marrone, Marília Mendonça e mestres do forró tradicional a exemplo de Maciel Melo e Flávio José. O circuito junino de Petrolina terá dois momentos, com festas nos bairros e no Pátio de Eventos Ana das Carrancas. Os festejos irão fortalecer a economia local, através do turismo cultural e da geração de emprego e renda.
A novidade será o resgate dos tradicionais São João nos bairros, que ocorrerá nos quatro finais de semana antecedentes ao evento no palco principal (dias 19, 20, 26 e 27 de maio; 02, 03, 09 e 10 de junho). Os arraiais serão realizados nos bairros José e Maria, Rio Corrente, Areia Branca e na Avenida dos Tropeiros, com shows de artistas locais e convidados. Além da programação nos bairros, a Prefeitura incentivará outros eventos da cidade como concursos de quadrilhas, festas na zona rural e 46ª Jecana – tradicional evento de Petrolina com corrida de jegues, celebrações religiosas e apresentações culturais.
“Estamos preparando o melhor São João do Brasil com uma variedade de ritmos, resgatando a tradição e investindo em grandes nomes. Serão mais atrações, mais dias de evento e tudo isso gastando menos”, destacou o prefeito no lançamento do São João.
A segunda fase do circuito junino petrolinense será a realização dos grandes shows no Pátio Ana das Carrancas entre 16 e 24 de junho. A expectativa é de 50 mil a 70 mil pessoas por noite para acompanhar atrações de apelo nacional. A abertura da festa no pátio terá Aviões do Forró, Flávio José, Gabriel Diniz e Leo Magalhães. Nas demais noites, o palco receberá atrações como Luan Santana, Simone e Simaria, Solange Almeida, Matheus e Kauan, Bell Marques, Henrique e Juliano, Flávio Leandro, Targino Gondim, Magníficos, Pega Leve e Trio Granáh.
*Mais com menos* – um dos grandes orgulhos do prefeito Miguel Coelho foi anunciar que os festejos deste ano trarão mais atrações com uma economia de 22% em relação ao ano anterior. Segundo a gestão, serão investidos no evento de 2017 pouco mais de R$ 4 milhões contra os R$ 5,3 milhões gastos no ano passado.
A expectativa é que o evento gere cerca de 9 mil empregos formais e informais na cidade. Além disso, a festa deve trazer retorno potencial à economia da região. No total, a Prefeitura projeta que Petrolina tenha uma movimentação financeira durante todo o evento superior R$ 219 milhões.

*PROGRAMAÇÃO*
*Pátio de Eventos Ana das Carrancas*

16/06, Sexta – Aviões do Forró, Léo Magalhães, Gabriel Diniz, Flávio José, Césio Tenório.

17/07, Sábado – Forró Pegado, Márcia Felipe, Iohannes, Tayrone, Jonathan Araújo.

18/06, Domingo – Matheus e Kaun, Mgníficos, Jonas Esticado, Solange, Elisson Castro e Forró Pega Leve.

19/06, Segunda – Jorge e Matheus, Bell Marques, Leno, Felipão, Samuel Menino de Rua.

20/06, Terça – Marília Mendonça, Mano Walter, Dorgival Dantas, Ciel Rodrigues, Targino Gondim.

21/06, Quarta – Simone e Simara, Henrique e Juliano, Wallas, Maciel Melo, Pra Casar.

22/06, Quinta – Wesley Safadão, Israel Novaes, Pablo, Trio Granáh, Gean Mota.

23/06, Sexta – Pedrinho Pegação, Luan Santana, Bruno e Marrone, Wilson e Welson, Andrea Vitória.

24/06, Sábado – Toca do Vale, Sérgio do Forró, Guilherme Dantas, Flávio Leandro, Fabiana Santiago.
*São João dos bairros*

José e Maria – (19/05, Sexta ): Brega e Vinho, Edênio Lima e Super Banda.

José e Maria – (20/05, Sábado ): Encantos, Cavalo de Fogo e Cesar Adriano.
Avenida dos Tropeiros – (26/05, Sexta): Saia Rodada, New Bis e Cicinho Vaqueiro.

Avenida dos Tropeiros – (27/05, Sábado): Jonathan Araújo, Sem Radar, Andréia Vitória e Pedro Duarte.
Areia Branca – (02/06, Sexta): Trio Granáh, Raimundinho do Acordeon, Fabiana Santiago e Joypson Tavares.

Areia Branca – (03/06, Sábado): Felipão Forró Moral, Gueber e André Mendes.
Rio Corrente – (09/06, Sexta): Hanna Musa do Forró, Ítalo e Maciel e Keu Dantas.

Rio Corrente – (10/06, Sábado): Guilherme Dantas, Césio Tenório e Adãozinho de Rajada.
(Via Vinicius).

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LULA PROCESSARÁ VEJA POR ATENTADO CONTRA MARISA


A defesa do ex-presidente Lula anunciou em nota neste sábado 12 que a revista Veja "será responsabilizada judicialmente, na forma do artigo 12, parágrafo único, do Código Civil, pelo intolerável atentado à memória de D. Marisa por meio de mentiras e distorções".
"Fruto de jornalismo inconsequente e sensacionalista, buscando ofuscar a inocência de Lula e os atos ilegais da Lava Jato, a revista Veja ofende a memória de D. Marisa Leticia, falecida em 3/2/2017, ao veicular sua fotografia na capa e produzir conteúdo mentiroso", criticam os advogados em nota. 
Confira a íntegra:
Nota
Fruto de jornalismo inconsequente e sensacionalista, buscando ofuscar a inocência de Lula e os atos ilegais da Lava Jato, a revista Veja ofende a memória de D. Marisa Leticia, falecida em 3/2/2017, ao veicular sua fotografia na capa e produzir conteúdo mentiroso.
Lula jamais "chegou a apontar o dedo para a mulher" em depoimento prestado ao juízo de Curitiba no último dia 10, como afirmou de forma leviana a publicação. Lula esclareceu o que está nos documentos que estão à disposição da Lava Jato: D. Marisa comprou uma cota da Bancoop em 2005 e fez a gestão do investimento ao longo do tempo, até decidir, em 2014, que não iria comprar o triplex. Em 2015 D. Marisa — na condição de titular da cota — promoveu uma ação contra a Bancoop e a OAS pedindo a devolução dos valores que ela havia investido entre 2005 e 2009. Lula sempre sublinhou a legalidade dos atos de D. Marisa em relação a essa cota, jamais tendo atribuído a ela qualquer responsabilidade pelas afirmações que constam na acusação do Ministério Público, que são manifestamente descabidas.
Veja será responsabilizada judicialmente, na forma do artigo 12, parágrafo único, do Código Civil, pelo intolerável atentado à memória de D. Marisa por meio de mentiras e distorções. (247).
Cristiano Zanin Martins e Valeska Teixeira Martins

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Criador do Baleia Azul é preso na Rússia e diz estar ‘ajudando a limpar a sociedade’


Autoridades russas divulgaram na quarta-feira (10) a prisão de um rapaz de 21 anos que teria confessado ser um dos criadores do jogo suicida Baleia Azul. Em Minas, pelo menos um caso relacionado aos desafios terminou em morte. Jornais de todo o mundo repercutem a informação de que o jovem Philipp Budeikin teria incentivado 16 adolescentes a tirarem a própria vida. Ele disse estar “ajudando a limpar a sociedade”.
De acordo com o tabloide britânico The Sun, Budeikin contou considerar as vítimas como “lixo biológico” e que pensou muito antes de criar os desafios. “Começou em 2013, quando eu criei a comunidade online. Eu estava pensando nessa ideia há cinco anos. Era necessário distinguir pessoas normais do lixo biológico”, explicou. “Existem pessoas e existem resíduos biológicos – aqueles que não representam nenhum valor para a sociedade. Que causam ou só vão causar danos à sociedade. Eu estava limpando nossa sociedade dessas pessoas”, contou.
A data em que Philipp foi detido não foi confirmada. No entanto, as autoridades confirmam que ele está em prisão preventiva. Segundo os investigadores russos, o rapaz tem recebido dezenas de cartas de meninas se declarando. A lei do país não pode impedir que ele as responda.
O jovem está na prisão de Kresty em São Petersburgo e para Anton Breido, um dos integrantes do Comitê de Investigação – órgão equivalente à Polícia Federal -, ele sabia exatamente o que fazer para levar as meninas à morte. “Ele começou em 2013 e desde então melhorou as táticas e corrigiu erros”, disse. “A tarefa dele é atrair o maior número de crianças possível e depois descobrir quem seria o mais afetado pela manipulação psicológica”, explicou. (Via: Edenevaldo).

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AO 247, MERCADANTE APONTA O DESMONTE NA EDUCAÇÃO

JoséCruz/Agência Brasil

Na sexta-feira (12), dia que marcou um ano do afastamento da presidenta eleita Dilma Rousseff, o ex-ministro da Educação, Aloizio Mercadante, falou com exclusividade ao 247 sobre o impacto que o golpe teve na educação brasileira. Para Mercadante, está em curso um processo de retrocessos e desmontes inaceitáveis e sem precedentes na história recente da educação no Brasil.
Além disso, Mercadante avalia que, para se sustentar no poder, o governo Temer deve aprofundar a tentativa de imposição de um projeto neoliberal tardio no país, com retirada de direitos trabalhistas e previdenciários, além de um profundo retrocesso nas políticas de inclusão social e igualdade de oportunidades, como a própria educação pública. Para o ex-ministro, no projeto golpista de Temer, o mercado é quem regula a democracia e não o inverso.
Mercadante também voltou a defender eleições diretas e pediu o Fora Temer. Confira a íntegra da entrevista:
247 - Ministro, hoje completa um ano que a Câmara dos Deputados afastou a presidenta Dilma do cargo, efetivando o golpe parlamentar no país. Qual balanço você faz deste primeiro ano de governo Temer?
Mercadante: Este dia marca o início da ruptura institucional e democrática em nosso país, após a Constituição de 1988, quando a Câmara dos Deputados passou por cima de mais de 54,5 milhões de votos de brasileiros, afastando uma presidenta legítima e eleita sem que ela tivesse cometido qualquer crime de responsabilidade. A crise se agravou, com impactos profundos nas instituições democráticas, na qualidade da representação política e na própria economia, e vemos um presidente rejeitado por 92% da população. A única união nacional que este governo conseguiu foi da ampla maioria da nação contra ele e seu projeto de retrocesso democrático e social.
O Brasil perdeu importância internacional e, mais grave, perdeu respeito e autoridade nos fóruns internacionais. Neste cenário, quem mais perde são os mais pobres, os que mais precisam de políticas públicas.

247 - E qual caminho você avalia que seja possível?
Mercadante: No caso do governo golpista, como já disse em outras oportunidades, viveremos o que defini como o paradoxo de Temer, ou seja, quanto mais impopular o governo é, mais impopular ainda ele precisará ser para se manter no poder. Um governo que se sustenta, simplesmente, por um projeto neoliberal tardio, que jamais chegaria ao poder por meio de eleições diretas. Aliás, falamos de um projeto que foi derrotado quatro vezes seguidas nas urnas.
Só há uma solução, a recuperação do poder pelo povo por meio de eleições diretas e constituição de um governo que tenha a legitimidade do respaldo popular. Agora, queria centrar no mais feroz retrocesso que estamos sofrendo na educação nos últimos anos, com o desmonte de uma série de políticas sociais e de inclusão dos mais pobres.

247 – Então, como você avalia o impacto do golpe na educação?
Mercadante: Presenciamos um ano de retrocessos e desmontes na educação. Nos governos Lula e Dilma, implementamos um conjunto de políticas públicas educacionais articuladas, complementares e consistentes que mudaram para muito melhor a educação do país. A política educacional foi implementada, desde o início, como um conjunto sistêmico, envolvendo desde a educação infantil até a pós-graduação, para resgatar um atraso educacional histórico da educação brasileira.
Somos um país de capitalismo tardio e educação retardatária, para se ter uma ideia do tamanho do nosso atraso educacional, em 1920, 75% da população era analfabeta e foi quando tivemos nossa primeira universidade. As primeiras universidades foram criadas na Europa sete séculos antes, e praticamente toda a América Latina tinha universidades desde o século XIX. Estávamos fazendo um grande esforço histórico para recuperar este imenso atraso educacional.

247 – O que foi feito na Educação Básica?
Mercadante: Foi com muita disposição, inovação e trabalho que estávamos construindo um caminho para a superar o caráter retardatário de nosso sistema educacional. Tudo o que fizemos procurava assegurar acesso, permanência e qualidade na educação. Uma primeira diretriz importante foi ampliar a jornada escolar obrigatória, primeiro antecipamos de 7 para 6 anos o ingresso obrigatório das crianças na escola, e, desde o ano passado, a idade é a partir dos 4 anos. Retomamos os investimentos nas creches e pré-escola, que são essenciais, especialmente para as crianças mais pobres poderem ter melhores condições na alfabetização. Criamos também uma Avaliação Nacional da Alfabetização, que mostra o imenso desafio que ainda temos pela frente. E o Pacto pela Alfabetização na Idade Certa (Pnaic), até oito anos, que assegura bolsa de estudos e uma formação complementar para mais de 300 mil professores e professoras alfabetizadores. A educação infantil foi abandonada pelo MEC no passado. Mesmo com a criação do Fundef, por FHC, não tínhamos repasses do MEC para a educação infantil e ensino médio, que só foi corrigido com a criação do Fundeb, no governo Lula. Tivemos, também, o programa Mais Educação para garantir uma jornada de tempo integral nas escolas, em mais de 60 mil escolas de ensino fundamental. O programa Caminho da Escola distribuiu milhares de ônibus e até lanchas para facilitar o acesso. Garantimos, com o Programa do Livro Didático, todo o material pedagógico necessário para toda a educação básica, respeitando a escolha do professor e assegurando qualidade nos livros. Distribuímos 500 mil tablets para os professores do ensino médio com todos os livros didáticos embarcados, colocamos banda larga e projetor digital em 65 mil escolas e laboratório de informática em mais de 100 mil. E com a Lei do Piso e Valorização Salarial tivemos um aumento de 46% acima da inflação no piso, que continua muito baixo e que alguns estados e municípios ainda não cumprem.
247- E no ensino superior.
Mercadante: Implantamos o Enem como um caminho de oportunidades, que passou a garantir um acesso democrático e republicano, a 1,6 milhões de bolsas do Prouni; o Reuni, responsável pela maior expansão da história das universidades e institutos tecnológicos federais; a reformulação do Sisu, que permite ao estudantes escolher qualquer curso em qualquer universidade ou instituto federal com sua nota do Enem; o novo Fies, que já garantiu o financiamento subsidiado para mais de 2,3 milhões de estudantes; o Ciência Sem Fronteiras, que garantiu mais de 100 mil bolsas para os melhores estudantes estagiarem nas melhores universidades do mundo; a Lei de cotas, que garante hoje metade das vagas em todas as universidades e institutos federais para os estudantes das escolas públicas, com acesso diferenciados para pobres, negros e indígenas, historicamente excluídos do ensino superior; o próprio Pronatec, que garantiu 9,4 milhões de matrículas em educação profissional e tecnológica, entre tantas outras políticas públicas de reconhecido êxito na educação. Com o golpe, essa estratégia foi abandonada e várias destes programas já acabaram.
247 – Podia nos dar alguns exemplos do que você está falando exatamente?
Mercadante: Os desmontes são vários. Mas, vamos começar, por exemplo, pelo fim do Pronatec, com um corte de 2 milhões de matrículas só 2016. E não há mais programa de educação profissional e técnico em 2017, o Pronatec acabou no governo Temer. Com a crise fiscal, tínhamos construído um acordo com o sistema S, que foi um grande parceiro do Pronatec e, além do acordo de gratuidade, eles garantiriam matrículas adicionais para podermos oferecer 2 milhões de matrículas em 2016. Os golpistas simplesmente suspenderam o acordo e acabaram com o Pronatec. Na crise, com este nível de desemprego, a educação profissional e técnica é fundamental para os trabalhadores se requalificarem e voltarem com mais formação e oportunidades para o mercado de trabalho. Do dia para a noite, extinguiram, de forma autoritária, um programa que atendeu 1,6 milhões de mães no bolsa família, os trabalhadores do seguro desemprego e que gerou um retorno à educação de uma parcela considerável dos 16,8 milhões de brasileiros que terminaram o ensino médio e não cursaram uma universidade. A educação técnica e profissional proporciona um salto de qualidade na inclusão de mão de obra qualificada no mercado de trabalho. Voltar a estudar, se qualificar e buscar uma nova inserção no mercado de trabalho seria uma porta de saída para os programas de maior impacto social e custo fiscal, como o Bolsa Família e o Seguro-Desemprego. Era o passo que estava permitindo uma inclusão sustentável no mercado de trabalho. Com o golpe, este programa acabou e, com ele, o sonho de milhões de pessoas, que sofrem com o desemprego e poderiam buscar uma nova qualificação e melhoria na realocação no mercado de trabalho. Assim como o Pronatec, o golpe acabou com o Ciência Sem Fronteiras.
247- O que houve com o Ciência Sem Fronteiras?
Mercadante: Quando denunciamos o fim do Ciência Sem Fronteiras, falaram que só queríamos criar pânico nos estudantes. Agora, confirmam o desmonte do programa. Como sempre acontece, neste governo, sofrem, principalmente, os mais pobres que, em razão da renda, dificilmente terão a oportunidade de estudar no exterior, como faziam com o suporte do Ciência Sem Fronteiras. Dos alunos que participaram do Ciência Sem Fronteiras, 26,4% são negros; 25% são jovens de famílias com renda até três salários mínimos; e mais da metade são de famílias com renda de até seis salários mínimos. Nunca tiveram essa oportunidade. Todos os países importantes do mundo têm programas de incentivo a mobilidade internacional de estudantes. A União Europeia, por exemplo, tem o Erasmus Mundi, isso para não falarmos da China que tinha, quando lançamos o Ciência Sem Fronteiras, 80 mil estudantes de doutorado só nos Estados Unidos. O choque de conhecimento gerado pelo Ciência Sem Fronteiras ajudou o a Brasil chegar a ser, em 2014, o 12º país do mundo que mais publicava artigos científicos. Além disso, lançamos o Idiomas Sem Fronteiras para atender a demanda pelo aprendizado de idiomas, especialmente o inglês, gerada pelo Ciência Sem Fronteiras, que já era um dos objetivos complementares do programa, o de internacionalizar nossas universidades. Além disso, a participação no Ciência Sem Fronteiras despertou nestes jovens a motivação para seguir na pós-graduação, mestrado e doutorado. Dos 13 mil alunos de graduação que passaram um ano no exterior pelo programa, que retornaram e concluíram o ensino superior no Brasil, 20% se tornaram alunos de pós-graduação. Quando falamos dos alunos que não participaram do Ciência Sem Fronteiras, esse percentual é inferior a 5%, nas mesmas áreas de formação. O programa priorizou áreas estratégicas para o país como ciências, tecnologias, engenharia, matemática, computação, informática, medicina e saúde. Com isso, o Ciência Sem Fronteiras impulsionou o país para a ciência, tecnologia e inovação, aumentando a produtividade, competitividade e preparando as bases da economia do conhecimento. Como sempre, o desmonte acontece sem nenhum tipo de diálogo com a sociedade. Falamos de um governo que se esconde do povo e interditou todo e qualquer diálogo na educação.
247 – O que a propaganda do governo diz é que realizaram uma reforma do ensino médio, que conta com ampla maioria da população...
Mercadante: Deixa eu te falar uma coisa, os mais importantes instrumentos para avançarmos na qualidade do ensino médio, que é o grande desafio da educação brasileira, são a valorização e formação dos professores e a melhoria no currículo. Por que isso? Temos uma estrutura muito rígida e enciclopedista, no ensino médio, com no mínimo 13 disciplinas sem nenhuma opção para dialogar com a diversidade de interesses dos estudantes. Há uma ampla convergência em relação à desejada flexibilização deste currículo. Esta mudança estava em curso. Iniciamos, em 2015, o processo de construção de uma nova Base Nacional Comum Curricular para toda a educação básica, com forte participação de entidades e educadores organizados no chamado Movimento pela Base Nacional Comum Curricular. A nova BNCC assegurou um amplo, transparente e democrático processo de elaboração. O Portal do MEC recebeu mais de 12 milhões de contribuições, que foram analisadas e classificadas por uma equipe técnica liderada pela UnB e parcialmente incorporadas. Foram realizadas ainda inúmeros seminários e audiências públicas em todos os estados da federação. A BNCC entregue ao Conselho Nacional de Educação em maio de 2016, produto deste amplo e participativo processo, permite ao país ter um currículo nacional flexível, que respeita as diversas correntes pedagógicas e as diversidades regionais, que complementarão o currículo final, assegurando o mesmo direito essencial de aprendizagem para todos os estudantes do país. Os sonhos e as experiências inovadoras locais poderão ocorrer dentre de diretrizes curriculares nacionais, que definem com objetividade as competências a serem oferecidas em cada ano escolar. A BNCC poderá permitir um salto na aprendizagem, na formação inicial e continuada dos professores e na produção de material didático. Uma das áreas de concentração no campo flexível e optativo será a educação profissional e técnica, com novos itinerários formativos, que desta forma pode ampliar e fortalecer sua presença nas modalidades integrada, integrada-complementar e concomitante. Este processo foi interrompido pela atual gestão, depois do golpe contra a Presidenta Dilma, quando retirou o projeto entregue ao CNE para revisão, atrasando em mais de um ano o processo e o calendário definido pelo Plano Nacional de Educação.
247- Mas e a reforma do ensino médio?
Mercadante: A nova BNCC é essencial para a reforma do ensino médio. Foi extremamente grave a edição da Medida Provisória do ensino médio que, pela primeira vez em duas décadas, tentou mudar a LDB por um instrumento legal do poder executivo que só se justifica na urgência e relevância. Isto jamais tinha ocorrido. Esta MP foi imposta de forma autoritária e sem nenhum diálogo com professores e estudantes, ou mesmo a comunidade acadêmica envolvida com todo o debate da BNCC. Foi uma iniciativa que desconsiderou todo o trabalho realizado pela BNCC e pelas discussões do projeto de lei que tramitava no Congresso, com dois anos de debate e acúmulo de conhecimento, que propunha mudanças curriculares no ensino médio para fortalecer o ensino profissionalizante e técnico. Esta MP tentou abolir do currículo, por decreto, as disciplinas de filosofia, de sociologia, de artes e de educação física, além de outras mudanças, sem qualquer discussão, ou mesmo uma reflexão pedagógica mais aprofundada, gerando um clima de indignação e revolta. Mais de 1 mil escolas foram ocupadas por estudantes indignados, além de greves, manifestações e conflitos com professores e gestores. A truculência e falta de diálogo do governo Temer neste tema impactou inclusive na realização do Enem de 2016, com adiamento dos exames para 240 mil estudantes. A resistência estudantil e docente fez com que o governo fosse derrotado em sua proposta autoritária. Mais uma vez, ficou demonstrado que tentativas de reformas de cima para baixo e de fora para dentro dificilmente chegam efetivamente nas salas de aula. O Congresso Nacional apresentou um projeto de conversão, que recuperou a essência do parecer do relator Deputado Reginaldo Lopes (PT/MG), que sistematizava toda a discussão acumulada pela Câmara dos Deputados. A equipe golpista do MEC apresentou uma nova versão da BNCC para o a educação infantil e ensino fundamental, um texto mais resumido com poucos acréscimos relevantes, mas com um retrocesso inaceitável. Foram retiradas as expressões "identidade de gênero" e "orientação sexual". Esta visão obscurantista e retrógrada esteve presente em todo o debate do Plano Nacional de Educação e mesmo da BNCC. Representa uma tentativa de ocultar o preconceito e a violência patrocinados pela homofobia nas escolas brasileiras. Milhares de jovens, meninos e meninas, voltam todos os dias das suas escolas, chorando, deprimidos, envergonhados, humilhados, discriminados e até agredidos fisicamente, sofrendo todas as formas de bulling, em razão der suas orientações sexuais. A convivência e respeito à diversidade deve ser uma dimensão fundamental de uma escola acolhedora. O Conselho Nacional de Educação ainda pode fazer alterações e o processo não está concluído. Quanto à BNCC do ensino médio, ainda não foi apresentado um novo texto. As atitudes do governo Temer foram autoritárias e desastrosas, gerando uma forte reação e antagonismo, com uma iniciativa que vinha sendo conduzida com muito diálogo e convergência e que precisa ser recuperada e preservada. Porém, o novo marco legal aprovado pelo Congresso Nacional abre novos espaços para a educação profissional e técnica. Precisamos discutir a implantação efetiva de um currículo mais flexível, amigável com os estudantes, aberto à desejada complementariedade da educação profissional e técnica, sem comprometer o mesmo direito de aprendizagem para todos os estudantes. Mas em nada contribuiu as graves, autoritárias, desastrosas e desnecessárias intervenções da atual equipe do MEC.
247 – Ao que você e refere quando fala em intervenções da atual equipe do MEC?
Mercadante: Mais um exemplo muito preocupante foi a intervenção, igualmente autoritária, do MEC no Fórum Nacional de Educação, que reúne cerca de 50 entidades da sociedade civil vinculadas à educação. Foram afastadas, por decreto e sem nenhuma consulta, entidades que representam nacionalmente os professores da rede privada, os professores das universidades federais e entidades de grande prestigio e história nas discussões educacionais, como a Associação Nacional de Pós-Graduação e Pesquisa em Educação. O FNE também perdeu seu papel de coordenação da 3º Conferência Nacional da Educação, convocada para 2018, prevista no próprio Plano Nacional Educação, que passa a ser realizada sob a orientação do MEC, que revogou todos os encaminhamentos anteriores que estão definidos no Plano Nacional de Educação. Estas atitudes vão inviabilizando o ambiente para o diálogo com a sociedade civil, envolvida diretamente com a educação. Sem diálogo, muito diálogo, e negociação a reforma curricular do ensino médio estará seriamente ameaçada. Foi o mesmo tipo de postura que tiveram, quando das greves das universidades e institutos federais e nas ocupações estudantis de resistência em escolas por todo país, quando eles tentaram transformar reitores e depois diretores em delatores, algo que não se viu nem na ditadura militar. E ainda tem a questão do financiamento.
247 – Qual questão do financiamento?
Mercadante: A Constituição Brasileira exige um patamar mínimo de 18% da receita com impostos federais para financiamento da educação. O governo da presidenta Dilma investiu R$ 54 bilhões acima deste piso constitucional. A aprovação e promulgação da Emenda Constitucional nº 95, patrocinada pelo governo golpista, estabeleceu um teto para todos os gastos públicos nos próximos vinte anos, incluindo a educação, que só poderão ser reajustados no limite da taxa de inflação do ano anterior. Para dar um exemplo, o governo ilegítimo anunciou cortes de 45% nos investimentos e 18% no custeio para 2017, nas universidades e institutos federais. Esta medida, somando a suspensão de contratação de novos professores, coloca em risco não apenas a expansão futura, mas a conclusão da implantação de cursos que já estão em andamento, com graves consequências para a qualidade do ensino superior público. Será este padrão que vamos congelar para os próximos vinte anos? É isto que estamos tentando explicar, nós ainda temos um importante atraso educacional, e este teto trará graves consequências para a educação e todas as demais áreas sociais. O descaso com a educação é tanto que o governo golpista revogou os novos representantes da sociedade no Conselho Nacional de Educação, oficializados pela presidenta Dilma. Eles promoveram uma substituição por representantes do ensino privado, especialmente no Câmara da Educação Superior. Na Câmara da Educação Básica, revogou a nomeação dos mais indicados pela lista de 39 entidades vinculadas a educação, que elaboram listas tríplices para a aprovação da presidência. Também impediram a representação apoiada pela Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação, UNE, UBES, ANDIFES, ANPG, só para mencionar apenas algumas entidades preteridas. As Olimpíadas Brasileiras de Matemática das escolas públicas tiveram um contingenciamento de 50% dos repasses previstos para atender a participação de 18 milhões de estudantes em 47 mil escolas. Nas outras Olimpíadas, como a de Astronomia um corte de 50%, História 35%, desmotivando e desmobilizando um dos instrumentos mais motivador dos estudantes da rede pública. Eles acabaram com o Portal dos Diplomas, que poderia facilmente ser utilizado, para erradicar com todas as fraudes de diplomas no país e agora, para solucionar o caso do professor Wemerson da Silva Nogueira, nomeado pelo próprio MEC como embaixador da educação no Brasil, e que está sob suspeita de ter obtido um diploma fraudado. Também acabaram com os avanços do novo Sistema de Avaliação do Ensino Superior e da Educação Básica e com o Programa de Acolhimento, Permanência e Êxito de Volta para Escola, que faria uma busca ativa de milhares de jovens que, hoje, estão fora das escolas.
247 – Para finalizar, algum comentário sobre as recentes mudanças no Enem, um exame de tamanho impacto para estudantes para os brasileiros?
Mercadante: Ao falarmos do Enem, que eles sempre foram contra, não posso deixar de mencionar o fim do programa A Hora do Enem. Com este programa, organizado,lançado e entregue em pleno funcionamento, a TV Escola passou a realizar uma hora diária de sua programação, em uma rede formada por 40 tv's que aderiram ao projeto, de discussões preparatórias do Enem. Paralelamente, ocorreram em 2016, três simulados online para o Enem, com os parâmetros da TRI, Teoria de Resposta ao Item que permitiam ao participante ter uma avaliação do seu potencial desempenho no Enem ao final do ano. Terminado o simulado, além da nota que ele deveria tirar nas provas do Enem, ele recebia um diagnóstico detalhado da sua situação, por disciplina e uma orientação de estudo para acessar o Portal MEC FLIX, com 1.220 horas-aulas. Mais de 4,6 milhões de estudantes participaram deste processo. Os acessos à plataforma digital da TV Escola, que eram de 500 mil acessos por dia, passaram para 8 milhões, reforçando a importância de novos instrumentos de EAD, com baixo custo e amplo alcance. A iniciativa também está sendo abandonada pelo MEC. E este programa foi inteiramente apoiado pelo Sesi-Senai, sem custos para o MEC. Porquê acabar com este programa? A única resposta que eu encontro é que como eles não tem o que apresentar, precisam destruir o passado, tentar apagar a memória.
247 – E quanto ao exame em sí?
Mercadante: O Enem já sofre algum esvaziamento e não poderá ser mais utilizado para certificação do ensino médio. Já havíamos anunciado que faríamos um exame específico e adicional para certificação, mas sem acabar com esta oportunidade também no Enem. No nosso governo, o exame passou a ser o grande canal de ingresso nas vagas das universidades e institutos federais. Também passou a exercer um papel essencial no acesso ao conjunto de políticas públicas ofertadas pelo setor privado. O Enem foi e continua sendo duramente combatido pelos setores conservadores, com amplo apoio da verdadeira indústria de vestibulares que existia no país e por cursos preparatórios especializados nestes exames específicos. O caráter republicano e democrático do Enem se sobrepõe à exclusão imposta por sistemas descentralizados de seleção, como eram os vestibulares específicos, que jamais alterariam a lógica até então vigente, mantendo cada vez mais estreito o funil. A demanda reprimida por acesso à educação superior permaneceria, porque temos 16,8 milhões de brasileiros entre 18 e 29 anos que já concluíram o ensino médio e não cursaram uma faculdade, sendo que cerca de um terço destes disputa uma vaga cada Enem, todos os anos. Além de cerca de 2,2 milhões de estudantes concluintes do ensino médio, todos os anos. No passado, com os vestibulares, o candidato tinha que pagar uma taxa de inscrição para cada curso que disputasse, excluindo ou prejudicando os mais pobres, que tinham que reduzir suas escolhas. O Enem permite que o estudante possa disputar qualquer vaga, em qualquer curso, em qualquer Universidade pública ou Instituto Federal, e, ainda, uma bolsa de estudos em uma instituição privada por meio do ProUni ou do Fies, com um único exame. Espero que o caráter republicano do Enem seja mantido e que continue a ser o grande caminho de oportunidade que nós criamos. Quanto ao governo Temer, podemos dizer que é um desastre sobre qualquer ângulo, especialmente, se olharmos para a educação pública, cada vez mais marcada por desmontes, retrocessos e truculência. O Brasil precisa de eleições diretas já. E Fora Temer. (247).

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DILMA: O BRASIL NÃO MERECE O JORNALISMO GROTESCO E DESQUALIFICADO DE VEJA


A presidente deposta Dilma Rousseff divulgou uma nota duríssima neste sábado, sobre a capa mais sórdida já publicada pela revista Veja em toda a sua história – a que usa a imagem da ex-primeira-dama Marisa Letícia para atacar o ex-presidente Lula.
Leia abaixo:
Uma das mais queridas figuras da história recente de nosso país, Marisa Letícia Lula da Silva, faleceu em fevereiro, vítima de um persistente e injusto ataque. Feriram a ela, ao seu companheiro de vida, seus filhos, enfim, toda a família. Uma mulher que amava seu país e tinha profundo compromisso com o povo brasileiro. Agora, mesmo depois de sua morte, continua sendo alvo da mais cruel perseguição pela mídia.
Não foi suficiente a devassa sofrida em seu lar, vasculhado por policiais, na vida privada invadida, na pressão sobre filhos e netos. Não bastaram os grampos injustificados e as acusações sem provas que corroeram sua saúde.
A revista Veja, desta semana, julga ser necessário ferir sua memória, atingindo tudo o que ela mais amou. Essa campanha perversa e sórdida de destruição da imagem do ex-presidente Lula usa do que há de pior no jornalismo para levantar as mais perversas calúnias e falsidades.
O Brasil não merece esse jornalismo desqualificado e grotesco. Se não a respeitaram em vida que a respeitem depois de morta. 
Dilma Rousseff
(Via:247).

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Lula cresce porque representa o povo brasileiro

Filipe Araujo

Quem não entende o fenômeno Lula, não entende o Brasil contemporâneo. Toda visão redutiva e parcial dele, não dá conta da exuberância da presença do Lula no Brasil e, com isso, não entende o país e o povo brasileiro.
Lula representa um verdadeiro enigma. Quem não decifra seu significado, é devorado por ele. Aconteceu isso com a direita e com a ultra esquerda, que o subestimaram e foram sucessivamente derrotadas por ele. Lula teria capitulado, Lula seria um cadáver político – nada disso se confirmou e quem saiu derrotado nesses enfrentamentos foram os que não compreenderam o seu significado para o país e para o povo.
Agora gente do campo da esquerda e do campo da direita tentam desqualificar o apoio que o Lula tem da população brasileira, dizendo que isso se deve a que ele é perseguido. Pobre argumento psicológico, de telenovela, como se fosse a perseguição que elevasse cada vez mais o prestígio do Lula.
Os pesquisadores que analisam as preferências do povo se deram conta que o fator fundamental que faz com que Lula cresça sempre nas pesquisas vem do que os entrevistados chamam de "saudade do Lula", isto é, a memória do que viveram durante o seu governo, o momento mais feliz das suas vidas, o momento mais virtuoso da história do Brasil. Ainda mais quando o governo surgido do golpe avança selvagemente sobre os interesses dos trabalhadores e da massa do povo, quando a autoestima dos brasileiros é jogada de novo para baixo, quando a vergonha de ser brasileiro não deixa de subir, a imagem do Lula cresce para o povo brasileiro.
Não é porque ele é perseguido, que ele cresce. Tanta gente tem sido injustamente perseguida no Brasil de hoje e nem por isso sua imagem cresce. A imagem do Lula cresce porque ele representa um projeto político que mudou - e mudou muito radicalmente para melhor – a vida dos brasileiros, a imagem do Brasil e a autoestima de todos. Quem não entende isso, não tem uma visão política do que representa o Lula hoje para os brasileiros.
Lula não é tampouco pelo que diz, mas sobretudo porque o que ele diz se assenta no que seu governo fez, no que o Brasil foi capaz de fazer sob sua condução. Ele não é um político entre outros, porque traz consigo e na memória do povo realizações que marcam a vida das pessoas. Não faltassem já todas as que seu governo trouxe, veio a transposição do rio São Francisco, recente, que atualizou a capacidade do Lula de mudar para sempre a vida das pessoas.
Diante de tudo o que Lula representa para o povo e para o Brasil, vir dizer que ele cresce nas pesquisas porque é perseguido, é tentar reduzi-lo a um papel de vítima, desconhecendo tudo o que representa para o país. Não entendem o Lula e não entendem o país.
Seria bom para eles que fosse assim, que o prestígio do Lula fosse passageiro, superficial, que terminasse como termina uma novela, os personagens desaparecem e outros os substituem. Por que gente que defende varias posições parecidas com as do Lula, gente que é perseguida como o Lula é, nem aparece nas pesquisas ou tem apoios intranscendentes? Porque Lula tem trajetória, não apenas de vida, mas de governante. Porque Lula aparece como a grande esperança do povo voltar a gozar dos seus direitos, do Brasil voltar a ter prestigio no mundo, dos brasileiros se sentirem orgulhosos do seu país, saberem que decidem os seus destinos e tem o seu destino novamente nas suas mãos. (247).

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Miss Bumbum revela atributos de 18 candidatas

Beldades disputam título de penúltima Miss Bumbum
Beldades disputam título de penúltima Miss Bumbum

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A organização do Miss Bumbum revelou esta semana a identidade de 18 das 27 candidatas ao título de derrière mais bonito do país.
Na nova edição do evento, os biquínis minúsculos e as polêmicas darão espaço a peças clássicas e elegantes, com referência aos maiôs usados na década de 50.
“Esta é a nova cara do concurso que conquistou o mundo”, declara Cacau Oliver, criador da competição. “Depois de cinco edições senti a necessidade de atingir novos públicos, mostrar que existe a sensualidade sem o apelo sensual exagerado”.
Citado pela imprensa imprensa internacional, o Miss Bumbum sempre foi marcado pela falta de limites das candidatas que buscam se destacar nos quatro meses que duram a votação popular.
A atual vencedora, a dançarina Erika Canella, estampa atualmente a capa da revista Playboy Portuguesa. Já Suzy Cortez, sua antecessora, protagonizou 37 ensaios em revistas ao redor do mundo. “Esta será a penúltima edição do concurso e quero manter o Miss Bumbum cada vez mais pop e sexy”, avisou Cacau. “Acredito que um olhar do fotógrafo, os estilos dos ensaios e a mudança radical da tradicional vestimenta que tem acompanhado as cinco edições do concurso é o caminho”, finalizou.
No dia 7 de agosto serão reveladas as outras 9 concorrentes.
A grande final acontece no dia 6 de novembro. (Via: Vinicius).

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Prepare-se para uma `Grande Noite de Fados´em Petrolina neste sábado(13) com Suzana Martins diretamente de Portugal


(Via: Vinicius).


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LULA RECORRE CONTRA JUIZ QUE FECHOU INSTITUTO


O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva recorreu da decisão do juiz substituto Ricardo Leite, que mandou fechar o Instituto Lula – uma decisão largamente contestada nos meios jurídicos e até pela direita esclarecida.

Leia, abaixo, nota do advogado Cristiano Zanin Martins:

A defesa do ex-Presidente Luiz Inacio Lula da Silva protocolou (11/5) habeas corpus perante o Tribunal Regional Federal da 1ª Região contra decisão publicada (9/5) pelo Juízo da 10ª Vara Federal de Brasília nos autos da Ação Penal n. 0042543-76.2016.4.01.3400 que, agindo de ofício - sem pedido do Ministério Público-, determinou a suspensão das atividades do Instituto Lula. Hoje (12/05) o mesmo juiz, a pretexto de reconhecer que a decisão foi proferida sem pedido do Ministério Público Federal – ao contrário do que constava na decisão originária – promoveu um indevido ataque à reputação de Lula, afirmando que “Em princípio esta situação poderia até dar azo a sua prisão preventiva”.  A afirmação merece repúdio.
 
As decisões  não contêm fundamentação jurídica minimamente razoável para decretar a suspensão  das atividades do Instituto, prejudicando o cotidiano das pessoas que ali trabalham. Confunde-se a instituição com a pessoa de Lula. O juiz tomou prova emprestada de outra ação penal, referindo-se a ela em seu despacho através de um link no YouTube e ao site de uma publicação semanal. Sem  averiguar a credibilidade dos documentos, utilizou-os para cassar as atividades de uma instituição com ações relevantes para a promoção de políticas sociais de combate à fome e redução da pobreza no mundo.
 
A decisão se baseia em elementos sem credibilidade e em interpretação equivocada dos fatos, além de aniquilar a garantia da presunção de inocência:
 
(1) Reuniões entre Lula e o então senador e líder do governo Delcídio do Amaral. O ex-Presidente é acusado de ter tentado impedir ou modular a delação do ex-Diretor da Petrobras Nestor Cerveró. A denúncia se baseia em uma delação premiada de Delcidio, que permitiu a sua saída da prisão. Foram ouvidas cerca de 30 testemunhas nessa ação, dentre elas o próprio Cerveró, que negou a versão de Delcidio;
 
(2) "Posto Ipiranga". A afirmação do ex-Presidente em seu depoimento aludia à facilidade de acesso garantida a diferentes camadas sociais e vertentes políticas. Foi, no entanto, tomada de forma equivocada sob a ótica incabível da abordagem de assuntos ilícitos;
 
(3) Destruição de provas. Léo Pinheiro afirmou genericamente em seu interrogatório perante a Justiça Federal de Curitiba (Ação Penal no. 0042543-76.2016.4.01.3400) que Lula teria solicitado a destruição de provas. O juiz de Brasília aponta, de forma equivocada, que Pinheiro seria "testemunha" no processo de Curitiba e que suas palavras consubstanciariam "indícios veementes de delitos que podem ter sido iniciados ou instigados naquele local [o Instituto Lula]". A verdade é que Léo Pinheiro é réu na ação penal de Curitiba, tendo sido ouvido sob esta condição naqueles autos, com direitos assegurados e, dentre esses, a desobrigação de dizer a verdade. Pinheiro está em tratativas com o MPF para firmar acordo de colaboração premiada e aferir benefícios em troca de informações fornecidas, como foi reconhecido na audiência em que foi ouvido, situação que torna ainda mais sem credibilidade sua versão - já negada de forma peremptória por Lula em depoimento prestado no último dia 10 ao mesmo juízo de Curitiba;
 
(4) Outras investigações. O juiz de Brasília fundamenta a decisão tomando por base a existência de outras investigações em desfavor de Lula e "vários depoimentos que imputam pelo menos a instigação de desvios de comportamento que violam a lei penal". Trata-se afirmação genérica e sem qualquer relação com o Instituto Lula.
 
Não se pode aceitar como válida a ação de um juiz que vai ao Youtube e ao site de uma publicação semanal para buscar elementos para proferir uma decisão com graves repercussões que não foi requerida pela acusação.
 
No habeas corpus, a defesa de Lula pede a concessão de liminar para suspender a eficácia da decisão tomada pelo juiz de Brasília, permitindo o restabelecimento imediato das atividades do Instituto Lula. (247).


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BRUNO MAZZEO DEFINE A CAPA DE VEJA: ESCROTA


"De todas as capas escrotas da  sempre achei - mesmo com as políticas - aquela do Cazuza a pior. Mas dessa vez eles se superaram. Nojo", escreveu o ator Bruno Mazzeo em seu Twitter.
A revista da família Civita usou uma pessoa morta – a ex-primeira-dama Marisa Letícia – para atacar o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (saiba maisem Veja faz a capa mais canalha de sua história). (247).

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Empresa de antivírus diz que ataque hacker já se estende por quase 100 países



A empresa tcheca de antivírus Avast, que figura entre as dez maiores do mundo no ramo, informou hoje (13) que o ataque hacker registrado ontem (12) em mais de 70 países já afeta 99 Estados. "Já estamos vendo 75 mil detecções do WanaCrypt0r 2.0 em 99 países", informou no blog da Avast o especialista em informática Jakub Kroustek. As informações são da agência de notícias EFE.
Segundo Kroustek, o ataque dos hackers está voltado, "sobretudo, contra Rússia, Ucrânia e Taiwan", e "infectou com sucesso grandes instituições como hospitais ao longo da Inglaterra e a empresa de telecomunicações espanhola Telefónica".

O especialista tcheco informou depois no Twitter que ocorreu uma rápida escalada nos ataques, que "chegaram a 100 mil em menos de 24 horas".
Além disso, Kroustek confirmou que a Rússia registrou 57% dessas detecções.
A Avast teve conhecimento da primeira versão do WanaCrypt0r em fevereiro e indicou que ele está disponível agora em 28 línguas diferentes, "desde o búlgaro até o vietnamita", segundo Kroustek.
O WanaCrypt0r é um tipo de ransomware que limita ou impede aos usuários o acesso ao computador e seus arquivos e solicita um resgate para eles possam ser acessados de novo.
Este resgate é geralmente pago em uma moeda digital, frequentemente o bitcoin, o que dificulta seguir o rastro do pagamento e identificar os hackers. (EBC).


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Lei da Gorjeta entra em vigor hoje em todo o país

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A gorjeta deve ser registrada na carteira de trabalho dos funcionáriosArquivo/Agência Brasil

Começa a valer hoje (13) em todo o país a Lei da Gorjeta, que será aplicada a bares, restaurantes, hotéis, motéis e a todo tipo de estabelecimento onde os funcionários recebam esse valor adicional.
A lei prevê que a gorjeta deverá ser agora registrada na carteira de trabalho dos funcionários como parte do salário deles. O patrão deverá fazer o registro do salário fixo do trabalhador e anotar a gorjeta como um percentual a mais, a ser calculado com o valor médio recebido nos últimos 12 meses. Se houver redução no recebimento das gorjetas, o empregador deverá arcar com o valor registrado na carteira dos empregados.
Para o ministro do Turismo, Marx Beltrão, a regulamentação vai beneficiar especialmente os trabalhadores do setor e incentivar “aqueles que estão na linha de frente do atendimento ao turista”. Para o governo, há também a expectativa de que a mudança na legislação ajude a aumentar a arrecadação de encargos sociais, previdenciários e trabalhistas, uma vez que o registro como salário garante que parte do valor recebido pelos comerciantes seja destinada a isso.
Para os estabelecimentos inscritos no Simples Nacional, a nova lei prevê que até 20% do que for arrecadado em gorjetas sejam destinados a esse tipo de encargo. Nos demais casos, até 33% do valor deverão ser destinados a isso. O restante do valor deve ser integralmente repassado aos funcionários.
A fiscalização será feita pelos sindicatos, no caso de empresas que tenham até 60 funcionários, ou pelos próprios trabalhadores no caso das empresas com número de contratados acima de 60. Nesse caso, deve ser criada uma comissão dos trabalhadores para fazer a fiscalização.
A lei foi sancionada pelo presidente Michel Temer em 13 de março, mas com previsão de prazo para entrar em vigor para que os estabelecimentos pudessem se ajustar às novas regras. A partir de agora elas deverão ser aplicadas obrigatoriamente. (EBC).


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Habilitação de 38 novas fábricas amplia exportações de carne para a China

Presidente Lula acompanhou, em Campo Grande, primeiro lote de proteína animal da JBS a ser enviado ao país asiático Presidente Lula visita p...