sábado, 20 de maio de 2017

AÉCIO DIZ QUE ENTROU COM AÇÃO PARA ANULAR ELEIÇÃO “SÓ PARA ENCHER O SACO”

Foto: DIDA SAMPAIO

Molecagem. Essa foi a explicação do senador afastado Aécio Neves, ex-presidente nacional do PSDB, para a ação movida pelo seu partido no Tribunal Superior Eleitoral, logo depois que ele perdeu a disputa presidencial de 2014.
“Lembra depois da eleição? Os filhas da p… sacanearam tanto a gente, vamos entrar com um negócio aí para encher o saco deles também”, disse ele ao empresário Joesley Batista, num dos grampos da Polícia Federal.
A molecagem de Aécio fez com que a economia brasileira afundasse 10% e com que mais de 7 milhões de brasileiros perdessem seus empregos.
O golpismo tucano também arruinou a imagem do Brasil, que passou a ser visto como uma gigantesca república bananeira.
No próximo dia 6 de junho, o TSE retoma o julgamento da ação aberta por Aécio "só para encher o saco".
Abaixo, a informação publicada pela coluna política do Estado:
A ação que pode cassar a chapa Dilma-Temer foi ajuizada pelo PSDB somente para “encher o saco” do PT. Foi o que disse Aécio Neves em conversa gravada por Joesley Batista anexada à sua delação premiada. “Lembra depois da eleição? Os filhas da p… sacanearam tanto a gente, vamos entrar com um negócio aí para encher o saco deles também.” O tucano, que assina a ação como presidente do PSDB, diz que Michel Temer pediu que recuasse após o impeachment. “Se eu retirar, não tô nem aí, perco nada, mas o MP assume essa merda.”
O processo que pode cassar Temer e punir Dilma vai a julgamento dia 6 no TSE. Ministros avaliam que a delação de Joesley vai influenciar votos. (247).

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PARA AÉCIO E TEMER, POLÍTICA É CREDENCIAL PARA O CRIME

Ueslei Marcelino/Reuters

É preciso assinalar a dimensão dos graves crimes praticados por Aécio Neves e Michel Temer. Com as práticas descobertas, fica patente que os principais sócios do golpe usavam a política como credencial para o cometimento continuado de crimes contra o patrimônio público e a sociedade.
Os ilícitos do Temer abrangem o período eleitoral de 2014, quando a conspiração já estava concebida e ele coordenou com Eduardo Cunha o recolhimento de quase R$ 28 milhões em propinas da JBS para comprar 140 deputados que elegeriam Cunha à presidência da Câmara para armar a fraude do impeachment. Neste caso, está claramente tipificado o crime de conspiração contra a ordem política e o Estado de Direito.
Mesmo no exercício da presidência do país, Temer manteve-se pessoalmente ocupado com o esquema de corrupção e continuou arrecadando – pessoalmente – propinas para financiar a organização criminosa, inclusive pagamentos para acalmar Cunha na prisão.
Como vice-presidente, negociava propinas em jantares com empreiteiros no Palácio Jaburu, a residência oficial. Como presidente, acertou uma mesada semanal de R$ 500 mil [R$ 2 milhões mensais por 20 anos] que seria dividida entre ele e o deputado Rodrigo Rocha Loures [PMDB/PR].
Sendo formalmente a maior autoridade do país, foi cúmplice e prevaricou ante os crimes relatados a ele pelo empresário Joesley Batista.

A ficha corrida do Aécio Neves, presidente do PSDB, não fica atrás. Comparado com Aécio, muito criminoso profissional deve se sentir aprendiz do crime. Mesmo descontando os crimes dele que Moro e os procuradores de Curitiba sempre esconderam e nunca investigaram, o que foi revelado na delação dos donos da JBS é, em si mesmo, estarrecedor.
O senador tucano, além de cometer o crime de conspiração para derrubar a Presidente Dilma, é investigado por uma cesta de outros crimes: aparelhamento da PF para melar investigações, legalização do caixa 2, sabotagem da Lava Jato, corrupção, improbidade administrativa, fraude em licitações, lavagem de dinheiro, formação de cartel, evasão de divisas e formação de quadrilha.
O monitoramento da propina da JBS a Aécio, transportada pelo seu primo Frederico Pacheco de Medeiros, é instigante: o destinatário foi o secretário do senador Zezé Perrela, proprietário do helicóptero apreendido com 450 kg de pasta base de cocaína cuja investigação foi abafada e retirada do noticiário.
É fundamental, em vista disso, que as investigações afastem a possibilidade de que o dinheiro de corrupção do senador do PSDB possa ter conexão com o narcotráfico e com o crime organizado. A este respeito, há tempos o noticiário especula se o aeroporto reformado com dinheiro público em terreno de propriedade da família de Aécio na cidade mineira de Cláudio é parte da logística do tráfico internacional de drogas.
Infelizmente é lugar comum pessoas programarem o ingresso na política para fazer negócio ou para enriquecerem. Apesar desta conhecida realidade, é impossível não se escandalizar com os esquemas mafiosos revelados nos pormenores.
É vergonhoso o que a oligarquia brasileira fez. Derrubaram a Presidente Dilma com uma fraude, tomaram de assalto o poder e entregaram o governo a bandos criminosos.
Em menos de 12 meses, destroçaram o Brasil e comprometeram o futuro do país pelas próximas décadas. Este crime das classes dominantes ficará gravado para sempre como uma das páginas mais deploráveis da história do Brasil. (247).

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GLOBO COSPE TEMER E O TRANSFORMA EM SATANÁS


Depois de articular o golpe de 2016, que instalou Michel Temer no poder, a Globo decidiu rifá-lo com requintes de crueldade.
A capa da revista Época deste fim de semana, que pertence à família Marinho, utiliza recursos gráficos que tornam a imagem de seu antigo pupilo semelhante à de um personagem satânico.
Em buscas no Google, Temer costuma ser sempre associado à prática do satanismo.
Em editorial publicado em todos os seus veículos, a Globo avisou que Temer terá que sair por bem ou por mal. "A renúncia é uma decisão unilateral do presidente. Se desejar, não o que é melhor para si, mas para o país, esta acabará sendo a decisão que Michel Temer tomará. É o que os cidadãos de bem esperam dele. Se não o fizer, arrastará o Brasil a uma crise política ainda mais profunda que, ninguém se engane, chegará, contudo, ao mesmo resultado, seja pelo impeachment, seja por denúncia acolhida pelo Supremo Tribunal Federal", diz o texto.
Confira abaixo:
Editorial: A renúncia do presidente
Um presidente da República aceita receber a visita de um megaempresário alvo de cinco operações da Policia Federal que apuram o pagamento de milhões em propinas entregues a autoridades públicas, inclusive a aliados do próprio presidente. O encontro não é às claras, no Palácio do Planalto, com agenda pública. Ele se dá quase às onze horas da noite na residência do presidente, de forma clandestina. Ao sair, o empresário combina novos encontros do tipo, e se vangloria do esquema que deu certo: "Fui chegando, eles abriram. Nem perguntaram o meu nome". A simples decisão de recebê-lo já guardaria boa dose de escândalo. Mas houve mais, muito mais.
Em diálogo que revela intimidade entre os dois, o empresário quer saber como anda a relação do presidente com um ex-deputado, ex-aliado do presidente, preso há meses, acusado de se deixar corromper por milhões. Este ex-deputado, em outro inquérito, é acusado inclusive de receber propina do empresário para facilitar a vida de suas empresas no FI-FGTS da Caixa Econômica Federal. O presidente se mostra amuado, e lembra que o ex-deputado tentou fustigá-lo, ao torná-lo testemunha de defesa com perguntas que o próprio juiz vetou por acreditar que elas tinham por objetivo intimidá-lo.
Ao ouvir esse relato do presidente, o empresário procura tranquilizá-lo mostrando os préstimos que fez. Diz, abertamente, que "zerou" as "pendências" com o ex-deputado, que tinha ido "firme" contra ele na cobrança. E que ao zerar as pendências, tirou-o "da frente". Mais tarde um pouco, em outro trecho, diz que conseguiu "ficar de bem" com ele. Como o presidente reage? Com um incentivo: "Tem que manter isso, viu?"
Não é preciso grande esforço para entender o significado dessa sequência de diálogos. Afinal, que pendências, senão o pagamento de propinas ainda não pagas, pode ter o empresário com um ex-deputado preso por corrupção? Que objetivo terá tido o empresário quando afirmou que, zerando as pendências, conseguiu ficar de bem com ele, senão tranquilizar o presidente quanto ao fato de que, com aquelas providências, conseguiu mantê-lo quieto? E, por fim, que significado pode ter o incentivo do presidente ("tem que manter isso, viu"), senão uma advertência para que o empresário continue com as pendências zeradas, tirando o ex-deputado da frente e se mantendo bem com ele?
Esses diálogos falam por si e bastariam para fazer ruir a imagem de integridade moral que o presidente tem orgulho de cultivar. Mas houve mais. O empresário relata as suas agruras com a Justiça, e, abertamente, narra ao presidente alguns êxitos que suas práticas de corrupção lhe permitiram ter. Conta que tem em mãos dois juízes, que lhe facilitam a vida, e um procurador, que lhe repassa informações. Um escândalo. O que faz o presidente? Expulsa o empresário de sua casa e o denuncia as autoridades? Não. Exclama, satisfeito: "Ótimo, ótimo".
Não é tudo, porém. Em menos de 40 minutos de conversa, o empresário ainda encontra tempo para se queixar de um ex-funcionário seu, atual ministro da Fazenda. Diz, com desfaçatez, que tem enfrentado resistência no ministro da Fazenda para conseguir a troca dos mais altos funcionários do governo na área econômica: o secretário da Receita Federal, a presidente do BNDES, o presidente do Cade e o presidente da CVM. Pede, então, que seja autorizado a usar o nome do presidente quando for novamente ao ministro da Fazenda com tais pleitos. O que faz o presidente? Manda-o embora, indignado? Não, de forma alguma. O presidente autoriza: "Pode fazer".
Este jornal apoiou desde o primeiro instante o projeto reformista do presidente Michel Temer. Acreditou e acredita que, mais do que dele, o projeto é dos brasileiros, porque somente ele fará o Brasil encontrar o caminho do crescimento, fundamental para o bem estar de todos os brasileiros. As reformas são essenciais para conduzir o país para a estabilidade política, para a paz social e para o normal funcionamento de nossas instituições. Tal projeto fará o país chegar a 2018 maduro para fazer a escolha do futuro presidente do país num ambiente de normalidade política e econômica.
Mas a crença nesse projeto não pode levar ao autoengano, à cegueira, a virar as costas para a verdade. Não pode levar ao desrespeito a princípios morais e éticos. Esses diálogos expõem, com clareza cristalina, o significado do encontro clandestino do presidente Michel Temer com o empresário Joesley Batista. Ao abrir as portas de sua casa ao empresário, o presidente abriu também as portas para a sua derrocada. E tornou verossímeis as delações da Odebrecht, divulgadas recentemente, e as de Joesley, que vieram agora a público.
Nenhum cidadão, cônscio das obrigações da cidadania, pode deixar de reconhecer que o presidente perdeu as condições morais, éticas, políticas e administrativas para continuar governando o Brasil. Há os que pensam que o fim desse governo provocará, mais uma vez, o atraso da tão esperada estabilidade, do tão almejado crescimento econômico, da tão sonhada paz social. Mas é justamente o contrário. A realidade não é aquilo que sonhamos, mas aquilo que vivemos. Fingir que o escândalo não passa de uma inocente conversa entre amigos, iludir-se achando que é melhor tapar o nariz e ver as reformas logo aprovadas, tomar o caminho hipócrita de que nada tão fora da rotina aconteceu não é uma opção. Fazer isso, além de contribuir para a perpetuação de práticas que têm sido a desgraça do nosso país, não apressará o projeto de reformas de que o Brasil necessita desesperadamente. Será, isso sim, a razão para que ele seja mais uma vez postergado. Só um governo com condições morais e éticas pode levá-lo adiante. Quanto mais rapidamente esse novo governo estiver instalado, de acordo com o que determina a Constituição, tanto melhor.
A renúncia é uma decisão unilateral do presidente. Se desejar, não o que é melhor para si, mas para o país, esta acabará sendo a decisão que Michel Temer tomará. É o que os cidadãos de bem esperam dele. Se não o fizer, arrastará o Brasil a uma crise política ainda mais profunda que, ninguém se engane, chegará, contudo, ao mesmo resultado, seja pelo impeachment, seja por denúncia acolhida pelo Supremo Tribunal Federal. O caminho pela frente não será fácil. Mas, se há um consolo, é que a Constituição cidadã de 1988 tem o roteiro para percorrê-lo. O Brasil deve se manter integralmente fiel a ela, sem inovações ou atalhos, e enfrentar a realidade sem ilusões vãs. E, passo a passo, chegar ao futuro de bem estar que toda a nação deseja. (247).

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Banco do Brasil dá desconto em dívidas de pequenos produtores rurais da Bahia


Micro, pequenos e médios produtores da Bahia podem ser contemplados pelos descontos de 20% a 95% que o Banco do Brasil (BB) está oferecendo para a liquidação de saldos devedores de operações de crédito rural. O benefício tem base na Lei Federal nº 13.340 e varia conforme 3 fatores: data de contratação, valor originalmente contratado e região.
Em todo o país, cerca de 241 mil produtores poderão ser beneficiados pela medida. A Bahia tem o maior número de produtores com possibilidade de ter acesso aos descontos: mais de 61 mil clientes do BB, com financiamentos a empreendimentos localizados na área de abrangência da Superintendência do Desenvolvimento do Nordeste (Sudene).  O  valor total contratado no Estado é superior a R$ 693 milhões (o maior volume do país – cerca de 26% do total nacional).
Podem ser contempladas operações adimplentes ou não, contratadas até 31/12/2011, sendo que um mesmo mutuário poderá obter o desconto em mais de um financiamento, desde que obedecido o teto de R$ 200 mil em valores contratados.
O secretário estadual de Agricultura, Vitor Bonfim, destacou a importância da lei que oferece descontos tão significativos para produtores. “Os baianos precisam aproveitar essa oportunidade e se dirigir às agências do BB localizadas em todo o estado para fazer essa negociação e quitar seus débitos com o banco, podendo, a partir daí, fazer novas operações de crédito”, disse. (Foto: Ascom) (Via: C.Britto).

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IRMÃ DE AÉCIO OFERECEU O COMANDO DA VALE A JOESLEY POR R$ 40 MILHÕES


 Em depoimento de delação premiada à Procuradoria-Geral da República, o empresário Joesley Batista, dono da JBS, relatou que a empresária Andrea Neves, irmã do senador Aécio Neves e que está presa em Belo Horizonte, pediu R$ 40 milhões em propina. 
Conforme um dos depoimentos do delator, Andrea cobrou os R$ 40 milhões para a compra de um apartamento da mãe. Nesse contexto, ele explicou que pediu a Aécio a nomeação de Aldemir Bendine, ex-presidente da Petrobras, para presidir a Vale.
O dono da JBS explicou que, com a nomeação de Bendine, resolveria o problema dos R$ 40 milhões pedidos por Andrea. Mas Aécio, segundo ele, disse que já havia indicado outra pessoa para a vaga, dando a ele a oportunidade de escolher qualquer uma das outras diretorias da mineradora. O tucano teria dito para o delator esquecer o pedido milionário da irmã, pois todos os contatos seriam feitos com ele próprio.
O ministro Edson Fachin, relator da Lava Jato no Supremo Tribunal Federal (STF), entendeu ser "imprescindível" a decretação da prisão de Aécio, mas não o fez, justificando que a Constituição não autoriza encarcerar integrantes do Congresso, salvo "em flagrante de crime inafiançável". (247).

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INTENSIDADE DOS PROTESTOS SERÁ A PÁ DE CAL EM TEMER, AVALIAM ALIADOS


BRASÍLIA (Reuters) - Ao final de mais um dia de denúncias, parlamentares da base aliada acompanham com desconfiança a situação do presidente Michel Temer e esperam os próximos capítulos para definir a viabilidade do governo.
Parlamentares ouvidos pela Reuters avaliam que a intensidade dos protestos marcados para os próximos dias e a capacidade do governo de responder às acusações vão determinar o futuro de Michel Temer na Presidência. Se os atos forem massivos, acreditam que o presidente será impelido a deixar o cargo.
Importantes grupos que estiveram à frente das passeatas pelo impeachment da então presidente Dilma Rousseff convocaram atos para o final de semana, mas desmarcaram nesta sexta, após a divulgação do conteúdo das investigações contra Temer. É possível que as manifestações de domingo fiquem mais restritas a grupos de oposição a Temer.
Um dos vice-presidentes do PSDB, Alberto Goldman afirmou que o partido decidiu permanecer na base de apoio ao governo Temer com o objetivo principal de garantir a continuidade da agenda de reformas. Para o tucano, sem a presença do PSDB no governo, principal parceiro do Executivo, é que as reformas não vão ser levadas adiante.
"Se vai ser feita pelo Michel Temer ou por um novo presidente eleito pelo Congresso o fato mais importante é que essas reformas iniciadas são fundamentais para a retomada do crescimento econômico", disse ele.
As reformas trabalhista e da Previdência são também a aposta do Planalto para tentar manter o apoio a Michel Temer. Na quinta-feira, auxiliares próximos do presidente decidiram levar adiante às reformas como forma de enfrentar as denúncias contra o presidente.
"Vamos insistir nas reformas. Se algum partido achar que não deve votar, explicite seus motivos para a sociedade e arque com as consequências", disse uma fonte próxima ao presidente.
A estratégia, no entanto, pode não ser suficiente. O governo já tinha dificuldades de encontrar os votos para aprovar a reforma da Previdência antes das denúncias e a avaliação é de que o quadro pode piorar agora.
Goldman afirmou que, pessoalmente, acredita ser "muito difícil" que Temer permaneça à frente do comando do país após as revelações das delações da JBS.
"Mas não seremos nós que vamos decretar esse fim, não temos interesse que a situação degringole", observou.
O tucano defende que, seja com Temer ou outro presidente, se busque uma solução para fazer a transição do país até as próximas eleições, em outubro do próximo ano.
Na quinta-feira, o PSDB ensaiou deixar o governo, mas decidiu segurar a situação por mais algum tempo. Depois do pronunciamento de Temer em que afirmou que não renunciaria, o presidente se reuniu com três ministros tucanos --Aloysio Nunes, das Relações Exteriores, Bruno Araújo, das Cidades, e Antonio Imbassahy, da Secretaria de Governo-- e pediu que mantivessem o apoio.
Outros partidos estão em compasso de espera. "O momento é delicado, as denúncias são graves. É preciso aprofundar as investigações e com celeridade. Esperamos que as respostas sejam rápidas", disse o líder do DEM na Câmara, Efraim Filho.
O deputado avalia que a situação do governo pode ser complicada se não houver uma resposta rápida e transparente. O partido, no entanto, ainda não planeja nenhuma ação. "Não vamos tomar decisões em cima de acusações", disse à Reuters.
Dos partidos da base, o PPS foi o primeiro a deixar o governo, mesmo que um de seus ministros --Raul Jungmann, da Defesa-- tenha decidido ficar.
Para o senador Cristovam Buarque (PPS-DF), o governo Temer "acabou" e o mercado já "desembarcou" do presidente por considerar que ele não terá condições para levar adiante as reformas.
"Politicamente ele perdeu a confiança. Ele vai passar alguns dias em agonia e jogar o país em agonia, em vez de nos libertar para ver qual é a solução, quem será o substituto para blindarmos a economia", disse.
A reação da economia é uma das maiores preocupações do Planalto. O fato da bolsa ter subido e o dólar, caído, nesta sexta-feira, foi avaliado como bom sinal, mas há o temor de que a reação seja temporária e Temer tenha perdido a confiança do mercado de que seja capaz de tocar as reformas.
Durante o dia, a reação do Planalto foi de silêncio. O Planalto ainda tenta estabelecer uma estratégia de defesa e se chegou a cogitar uma outra fala do presidente ou ao menos uma nota refutando cada uma das acusações.
Ao final do dia, depois de muita insistência, a Assessoria de Comunicação da Presidência divulgou apenas uma nota curta.
"No diálogo com Joesley Batista, o presidente Michel Temer diz que nada fez pelo ex-deputado Eduardo Cunha. Isso prova que o presidente não obstruiu a Justiça. Michel Temer não recebeu valores, a não ser os permitidos pela Lei Eleitoral e declarados ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Portanto, não tem envolvimento em nenhum tipo de crime". (247).

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Bruno Araújo desembarca do governo Temer

Informação foi divulgada pela GloboNews há pouco

Bruno Araújo, ministro das Cidades
Bruno Araújo, ministro das Cidades
Foto: Folha de Pernambuco

O ministro das Cidades, Bruno Araújo (PSDB), é o primeiro ministro do Governo Michel Temer a deixar a equipe do peemedebista. A informação foi divulgada, há pouco, pela GloboNews. A assessoria do ministro, no entanto, não confirma a informação.
Antes de assumir o Ministério das Cidades, Araújo ocupava uma cadeira na Câmara Federal. Foi dele o voto 342 pelo impeachment da ex-presidente Dilma Rousseff (PT), há pouco mais de um ano. (Folhape).

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Geraldo Julio diz que nunca tratou de recursos ilegais

Geraldo Julio, prefeito do Recife
Geraldo Julio, prefeito do Recife
Foto: Flávio Japa/Folha de Pernambuco

Após a divulgação da delação do diretor de Relações Institucionais da Holding J&F, Ricardo Saud, o prefeito do Recife e secretário-geral do PSB, Geraldo Julio afirmou, nesta quinta-feira (19), por meio de nota, que "nunca tratou de recursos ilegais com essa empresa ou com qualquer outra".

No texto, o prefeito acrescenta que o documento divulgado pela Justiça registra que as doações feitas a campanha nacional do PSB não foram por troca de favores.

Confira, abaixo, a íntegra da nota:

Diante da menção ao seu nome por um dos delatores da JBS, divulgada hoje pela imprensa, o Prefeito Geraldo Julio repudia veementemente as acusações e esclarece que nunca tratou de recursos ilegais com essa empresa ou com qualquer outra. O próprio documento divulgado pela justiça registra que as doações feitas à campanha nacional do PSB não foram por troca de favores. Todas as doações recebidas pelo partido foram legais.

Leia mais:
Delator da JBS cita Eduardo Campos, Paulo Câmara, Geraldo Julio e FBC
Defesa de Fernando Bezerra diz que contas de campanha foram aprovadas
PSB afirma que doações ocorreram nas normas legais
Paulo Câmara nega irregularidade e condena uso político da delação 
(Folhape).





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Paulo Câmara nega irregularidade e condena uso político da delação








Governador divulgou nota na qual afirma que as doações da campanha “foram feitas na forma da lei, registradas e aprovadas pela Justiça Eleitoral"


 Governador Paulo Câmara
Governador Paulo Câmara
Foto: Arthur Motta/Folha de Pernambuco


O governador Paulo Câmara (PSB) divulgou nota em que condena a “exploração política” do depoimento do diretor de Relações Institucionais da Holding J&F Ricardo Saud, que ele diz não corresponder à verdade.
“Não recebi doação da JBS de nenhuma forma. Nunca solicitei e nem recebi recursos de qualquer empresa em troca de favores. Tenho uma vida dedicada ao serviço público. Sou um homem de classe média, que vivo do meu salário”, diz o governador, na nota.
O texto acrescenta que no documento que sintetiza a delação, “o próprio delator afirma (no anexo 36, folhas 72 e 73) que nas doações feitas ao PSB Nacional "não houve negociação nem promessa de ato de ofício".
“Significa que jamais houve qualquer compromisso de troca de favores ou benefícios. Desta forma, é completamente descabido o uso de expressões como ‘propina’ ou ‘pagamento’”, diz o texto.
Finaliza afirmando que todas as doações da campanha “foram feitas na forma da lei, registradas e aprovadas pela Justiça Eleitoral".
Leia a íntegra da nota:
"Venho repudiar, veementemente, a exploração política do depoimento do delator Ricardo Saud, que, já antecipo, não corresponde à verdade. Não recebi doação da JBS de nenhuma forma. Nunca solicitei e nem recebi recursos de qualquer empresa em troca de favores. Tenho uma vida dedicada ao serviço público. Sou um homem de classe média, que vivo do meu salário.
Como comprovará quem se der ao trabalho de ler o documento que sintetiza a delação, o próprio delator afirma (no anexo 36, folhas 72 e 73) que nas doações feitas ao PSB Nacional "não houve negociação nem promessa de ato de ofício", o que significa que jamais houve qualquer compromisso de troca de favores ou benefícios. Desta forma, é completamente descabido o uso de expressões como "propina" ou “pagamento”.
Reafirmo a Pernambuco e ao Brasil que todas as doações para a minha campanha foram feitas na forma da lei, registradas e aprovadas pela Justiça Eleitoral".
Paulo Câmara
Governador de Pernambuco  (Folhape).

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PSB diz que doações da JBS não foram repassadas à campanha de Paulo Câmara em 2014

Presidente nacional do partido, Carlos Siqueira, divulgou comunicado em que nega repasses ao PSB de Pernambuco
Carlos Siqueira, presidente nacional do PSB
Carlos Siqueira, presidente nacional do PSBFoto: Arquivo PSB

Em nota divulgada neste sábado (20), o presidente nacional do Partido Socialista Brasileiro (PSB), Carlos Siqueira, saiu em defesa do governador de Pernambuco, Paulo Câmara, citado na delação do diretor de Relações Institucionais da Holding J&F, Ricardo Saud, à Procuradoria-Geral da República (PGR). Siqueira afirmou que as doações realizadas ao PSB para fins eleitorais pela JBS, empresa controlada pela J&F, “não foram repassadas para o PSB/Pernambuco, tampouco, para a campanha eleitoral do governador Paulo Câmara, na eleição de 2014”.
Além de Câmara, foram citados na delação o ex-governador Eduardo Campos, o prefeito do Recife, Geraldo Julio, e o senador Fernando Bezerra Coelho, todos do PSB. No depoimento, Saud disse que o grupo tratou de uma “propina” de R$ 15 milhões para a campanha de Eduardo Campos à presidência da República.
Ele afirmou ainda que a JBS decidiu investir em Eduardo por ser “um cara novo, de futuro”. “Fui fazendo os pagamentos oficiais, notas fiscais, essas coisas. Com a morte de Eduardo Campos, o Paulo Câmara, Geraldo Julio me procurou (sic). Procurou e disse: ‘olha cara, temos que honrar aí, temos que organizar isso porque precisamos ganhar a eleição aqui agora, em Pernambuco, em homenagem a Eduardo Campos. O Paulo Câmara está aí para ganhar”, afirmou o delator.
Ainda de acordo com o executivo da JBS, o senador Fernando Bezerra Coelho foi beneficiado com as negociações. "O Fernando Bezerra foi beneficiado. Essa nota fiscal aqui de R$ 1 milhão foi para ele", explicou o delator.
Na sexta-feira (19), depois de as citações virem à tona, o governador Paulo Câmara repudiou a “exploração política do depoimento” e disse que o que foi dito “não corresponde à verdade”. “Não recebi doação da JBS de nenhuma forma. Nunca solicitei e nem recebi recursos de qualquer empresa em troca de favores. Tenho uma vida dedicada ao serviço público. Sou um homem de classe média, que vivo do meu salário”, afirmou.
Já o prefeito Geraldo Julio, em declaração por nota, esclareceu que “nunca tratou de recursos ilegais com essa empresa ou com qualquer outra”. “O próprio documento divulgado pela justiça registra que as doações feitas à campanha nacional do PSB não foram por troca de favores”, afirmou ainda.
O senador Fernando Bezerra Coelho, por sua vez, disse que todas as doações para sua campanha em 2014 foram “devidamente declaradas e aprovadas pela Justiça Eleitoral” e que a sua defesa ainda não teve acesso aos autos da delação.
Veja a nota do presidente do PSB, Carlos Siqueira, na íntegra:
DECLARAÇÃO
Declaro a quem interessar possa que as doações da JBS realizadas ao Partido Socialista Brasileiro-PSB, para fins eleitorais, não foram repassadas para o PSB/Pernambuco, tampouco, para a campanha eleitoral do governador Paulo Câmara, na eleição de 2014. (Folhape).

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Brasília-DF, 20 de maio de 2017

Carlos Siqueira, presidente nacional do Partido Socialista Brasileiro-PSB

JBS diz que doou R$ 6 mi em caixa dois para campanha de Serra em 2010

Batista disse que Serra esteve pessoalmente no escritório da empresa pedindo doações; Assessoria de Serra ainda não se pronunciou

Senador José Serra
Senador José SerraFoto: Valter Campanato/ Agência Brasil

O dono da JBS, Joesley Batista, disse em depoimento à PGR (Procuradoria-Geral da República) que pagou R$ 6 milhões em caixa dois à campanha do senador José Serra (PSDB-SP) em 2010, quando o tucano disputou a presidência e saiu derrotado por Dilma Rousseff (PT). Segundo Batista, Serra esteve pessoalmente no escritório da empresa pedindo doações de campanha. Procurada, a assessoria de Serra ainda não se pronunciou.

O empresário teria decidido fazer uma doação de R$ 20 milhões, R$ 10 milhões a menos do que declarou ter doado à candidata rival. Batista explicou que R$ 14 milhões foram repassados por meio de doação oficial via diretório do partido. Os outros R$ 6 milhões teriam sido feitos por meio de notas fiscais frias.

A empresa LRC Eventos e Promoções teria emitido uma nota de R$ 6 milhões referente à compra de um camarote em uma corrida de Fórmula 1 no autódromo de Interlagos, em São Paulo. A LRC, segundo o delator, era do publicitário Luiz Fernando Furquim, morto em 2009 e homem de confiança de José Serra. "Teve realmente esse camarote. Teve realmente essa corrida de Formula 1. Só não podia custar R$ 6 milhões", relatou Batista em 3 de maio deste ano.

Ligação de Serra para Aécio
Uma semana após as delações da Odebrecht, José Serra (PSDB-SP) se dizia "preocupado" com as consequências das dezenas de depoimentos de ex-executivos. Por volta das 17h do dia 20 de abril, uma quarta-feira, o senador ligou para seu colega de partido Aécio Neves (PSDB-MG), para desabafar e tentar buscar soluções. Ele queria derrubar o ministro da Justiça, Osmar Serraglio, para colocar outro, mais "forte", em seu lugar. Clique aqui e confira o diálogo completo. (Folhape).


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NEW YORK TIMES RETRATA O FIM DA LINHA PARA TEMER


O jornal americano The New York Times destacou nessa sexta-feira, 19, o escândalo de corrupção que implodiu o governo de Michel Temer. 
O jornal destaca as revelações de Joesley Batista, dono da JBS, que acusou Temer de ter dado aval para comprar o silêncio de Eduardo Cunha na cadeia, e de ter recebido pelo menos R$ 15 milhões em propina.  
"A bomba deixou claro que a agitação política e econômica no maior país da América Latina está longe de terminar", diz o NYT, lembrando que os políticos na linha de sucessão de Temer, Rodrigo Maia (DEM), presidente da Câmara, e Eunício Oliveira (PMDB), presidente do Senado, também estão envolvidos em investigações de corrupção.
Leia a reportagem em inglês:
Scandal in Brazil Raises Fear of Turmoil’s Return
Just a few days ago, Brazil seemed to be turning a corner. The stock market was soaring. Bankers were cheering. The nation's cutthroat lawmakers were lining up to curb spending. Inflation had been tamed.
Brazil, it appeared, was finally on the mend.
Then, in a matter of hours, it all started falling apart. President Michel Temer, long embroiled in graft scandals, suddenly became tangled in a new one, accused of taking millions of dollars in illicit payments and caught on tape discussing how to obstruct an anticorruption drive.
The allegations — including testimony released Friday in which executives at one of the world's largest food companies accused him of taking about $4.6 million in illegal campaign contributions — have ignited broad calls for Mr. Temer's resignation, sent markets whipsawing and set off fears that Brazil will slide back into the political and economic turmoil that has rattled it for the last two years.
The testimony, released by the Supreme Court, also described tens of millions of dollars in illicit payments into offshore accounts intended to benefit his impeached predecessor, Dilma Rousseff, and her mentor, former President Luiz Inácio Lula da Silva, both of whom have denied any wrongdoing in the matter.
The bombshell made it clear that the political and economic upheaval in Latin America's largest country is far from over. Mr. Temer, who took over after Ms. Rousseff's ouster only a year ago, is facing the biggest crisis of his already rocky presidency. Mr. da Silva, who has been angling for a comeback, was facing multiple corruption investigations even before the allegations were revealed on Friday.
On top of that, the politicians in line to take over if Mr. Temer falls — including the speaker of the house and the leader of the Senate — are also embroiled in corruption investigations, raising deep concerns over the nation's leadership and future.
"The damage done to our institutions and to rule of law needs to be stanched," Paulo Sérgio Pinheiro, a former secretary of human rights, wrote in the newspaper Folha de S.Paulo, describing the latest crisis as a "unique and tragic moment in our history."
"We've arrived at the end of the line," he said.
Beyond the torrent and staggering scale of the accusations, many Brazilians have been shocked that the latest scandal became public because Mr. Temer, a veteran of Brazil's Machiavellian politics, stepped into a trap that has ensnared him before: He was caught on tape by someone he trusted.
"It's stunning that this isn't even the first time Temer has been recorded and betrayed in recent months," said Mauricio Santoro, a political scientist at the State University of Rio de Janeiro. "You'd think a Brazilian president would be less careless."
Mr. Temer called it "appalling" the last time a secret recording of him came out, late last year. One of his own ministers had captured their conversation, accusing the president of pressuring him to help an ally in a property deal.
Even then, the double crossing should not have come as a surprise. At each turn in Brazil's long-simmering political crisis, secret recordings have produced one revelation after another, tripping up some powerful politicians.
Now, Mr. Temer is on tape again, this time caught by one of Brazil's richest men.
The latest scandal involves Joesley Batista, 44, an heir to JBS, a food empire with operations across Brazil and the United States. The secret recording is not only raising anxiety over what Mr. Temer did, but also his susceptibility to subterfuge in a political system where leaders often rush to inform on one another.
Mr. Temer, 76, "wound up getting ambushed by a billionaire one March night in Brasília," the capital, said José Casado, a columnist for the newspaper O Globo.
In a move worthy of a plot twist in a thriller, Mr. Batista handed over the recording to investigators as part of a plea deal. The tape caused jaws to drop over Mr. Batista's description of moves that seem to crudely refer to buying off a prosecutor and judges, as well as bribing Eduardo Cunha, the jailed politician who helped to orchestrate the impeachment of Ms. Rousseff.
"I'm good with Eduardo, O.K.?" Mr. Batista is heard telling Mr. Temer on the recording, emphasizing that he had "paid up" his obligations to Mr. Cunha.
"You need to keep that up, got it?" Mr. Temer replied.
At other points in their conversation, which occurred at Mr. Temer's official residence, Mr. Batista described "taking care" of two unnamed judges and counting on a prosecutor who had informed him about a fraud investigation at Brazil's largest pension funds.
Mr. Temer insists that he did nothing wrong and is rejecting calls to resign. But the recording offers a glimpse into how one of Brazil's richest men bragged about obstructing justice to the nation's president.
Critics of Mr. Temer argue that he should never have met in the first place with Mr. Batista, who is the target of a graft investigation. Mr. Temer's growing chorus of opponents is also asking why the president took no legal action upon being told by Mr. Batista about an array of illicit activities.
Mr. Temer was already struggling with dismal approval ratings as he sought approval for cutting pension benefits and curbing the influence of unions. Now a new phase in Brazil's instability seems to have started — just when it appeared Brazil was turning the page on political upheaval.
"The government's popularity was already low, but now it's even lower," said Carlos Melo, a political scientist at Insper, a business school in São Paulo. "It will be difficult for the government to approve unpopular reforms."
Mr. Temer has governed under a cloud of scandal since taking office a year ago. Ministers in his cabinet have resigned amid claims of trying to stymie corruption inquiries. Mr. Temer also faces accusations that he negotiated a $40 million bribe for his party in 2010, a claim he denies.
Marcos Troyjo, who teaches international relations at Columbia University, said the latest scandal could severely damage the view that Mr. Temer was "getting the economic agenda going."
After being gripped by panic selling on Thursday, Brazilian markets stabilized somewhat on Friday as investors tried to gauge how Mr. Temer's refusal to step down would affect Brazil's economy. Unions were already marshaling resistance to the austerity measures he has proposed.
"I don't even have a job yet and they want us to work until we die," said Julia Canedo, 21, a university student who expressed disgust with Mr. Temer's proposed overhaul of the pension system, which allows many Brazilians to retire in their 50s. "Everyone is lost and can barely follow what's going on because it's so crazy and unstable. I want him to leave."
In addition to the secret recording, executives at JBS, Mr. Batista's company, said that they paid about $4.6 million in illegal campaign contributions to Mr. Temer in 2014, some of which he pocketed himself, according to the court testimony released Friday.
It also described deposits of tens of millions of dollars into offshore accounts to benefit Ms. Rousseff and Mr. da Silva, both of the leftist Workers' Party.
The JBS executives recounted a remarkably ambitious effort to get public loans for the company's global expansion into markets like the United States. They described efforts to influence officials across Brazil's public bureaucracy, regardless of their party affiliation.
The calls for Mr. Temer to resign have come from many sides, including an editorial Friday in O Globo, part of Brazil's most powerful media group.
"If he doesn't go," the newspaper warned, "he'll drag Brazil through an even more profound political crisis."
Stepping down, however, could also expose Mr. Temer to an array of legal battles: He would lose the privileged legal standing that senior officials enjoy in Brazil, often allowing them to avoid prison.
If Mr. Temer resigns, "he can be tried and convicted," said Daniel Vargas, a law professor at Fundação Getúlio Vargas, a university in Rio. (247).

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